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Marta Ramos

Wise words: convites e agradecimentos

As nossas wise words de hoje falam de pequenas regras de cortesia que fazem uma grande diferença na forma como as coisas correm. Chamamos-lhes protocolo, mas a verdade é que podíamos chamar-lhes simplesmente boas maneiras.

Comecemos, então, pelo princípio. O pedido foi feito, o sim foi dado, e agora é preciso dar as boas notícias às famílias e dar início à viagem que aí vem: o ideal é um delicioso almoço ou jantar com os pais de ambos.
Passados os brindes, abraços e congratulações, é um bom momento para apresentar à família o plano que têm em mente, o tipo de festa que querem, o orçamento disponível – e também para aferir da disponibilidade familiar para vos dar suporte financeiro (e não só). Será sempre um assunto com as suas tensões e exigências, mas, se abordado com carinho e gentileza, poderá abrir caminho para uma jornada mais tranquila e serena até ao grande dia.
A seguir, os padrinhos: outro belo almoço ou jantar, já com datas alinhavadas, para alinhar agendas. A partir daqui, já podem contar a novidade a toda a gente!

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

 

Vejamos agora os convites, que é o passo protocolar que se segue. Dizem as regras que deverão ser feitos e enviados com uma antecedência de 6 a 3 meses, mas outros intervalos serão ainda bastante aceitáveis. O importante é que tenham em conta a logística (o espaço e o catering), e os números finais, em tempo útil: quanto mais convidados tiverem, maior deverá ser o prazo que separa a confirmação da resposta em relação à data do evento, para que tudo se organize da melhor forma.
Aqui repetimos a nossa fórmula, consultem a oferta, escolham 5 fornecedores e contactem 3. Poderão escolher convites pertencentes a uma colecção, prontos a serem entregues, ou encomendar um estacionário feito à vossa medida, sendo que esta opção será sempre mais cara que a anterior. Aproveitem para orçamentar todo o material de que irão precisar (e incluímos aqui as ementas, marcadores de mesa, missais, cartões de agradecimento, legendas e sinaléticas variadas, etiquetas e packaging, cartões ou livrinhos de distribuição de lugares, etc.) e decidam, juntamente com o vosso designer, as melhores soluções e serviços – uma festa pequena permite um tipo de trabalho e de peças, uma festa com muita gente precisa de muita eficácia na comunicação. No que toca a quantidades, a encomenda de convites deverá ser de, aproximadamente, metade do número de convidados que têm na vossa lista (façam as contas a um convite por família, por casal sem filhos e por cada solteiro, com direito a acompanhante). Juntem mais uma boa dezena para imprevistos e não se esqueçam de guardar o vosso próprio exemplar!
O texto deve incluir, de forma clara, data, hora e local, a sequência dos eventos e indicações para lá chegar. Nos dias de hoje, os mapas têm vindo a ser substituídos por coordenadas GPS (mas podem prever os dois, para chegarem a toda a gente). A data e contactos para confirmação da presença do convidado também devem vir bem legíveis. Posto isto, preparem-se para uma tarefa cansativa (e que talvez seja simpático delegar), que é a de obter uma resposta definitiva ao vosso convite, para que possam fechar a vossa lista de convidados.

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

 

E depois da festa? É tempo de relembrar a todos, convidados e fornecedores, o quanto foi importante para vocês a sua presença e serviço. O modo mais bonito de o fazer é por escrito.
Ao preparem os vossos matérias gráficos, contemplem a execução de simpáticos cartões de agradecimento, escolham uma bonita foto do vosso lote e preparem umas palavras singelas – não precisa de ser nada de complicado, o facto de ser pessoal e atencioso será doce o suficiente.
Enviem um cartão por cada casal ou família e um a cada solteiro (como fizeram com os convites) aos vossos convidados; os vossos pais deverão fazer o mesmo aos seus convidados; e todos os cartões deverão ser assinados pelo casal. Este envio deve ser feito num prazo de 30 dias, máximo, após a festa.
Para os padrinhos e madrinhas, caprichem numa edição mais especial. E para os pais que vibraram, se empenharam e até contribuíram em espécie, um agradecimento especialíssimo e bem doce.
Não deixem de fora a vossa equipa. Podem fazê-lo por email, é claro, mas os vossos fornecedores empenhados merecem também 5 minutos de atenção e palavras justas e calorosas. Foram parte activa e substancial na vossa festa memorável e, com este pequeno gesto terão, certamente, amigos para a vida.

Lembram-se da nossa sugestão de enviarem alguns postais de agradecimento do vosso destino de lua-de-mel? Afinal, toda a gente gosta de receber um postal na caixa do correio, com selos de um destino longínquo e imagens de uma paisagem inspiradora – e ainda mais com as palavras felizes de quem o enviou. Esta é uma simpática maneira de tratarem de alguns dos agradecimentos – por exemplo, aos vossos amigos mais chegados, a alguns dos vossos fornecedores, àquelas pessoas com quem têm uma relação mais informal e que imaginam com um sorriso no rosto ao receber notícias vossas via postal.

Estão assim, cumpridas as formalidades. Não é nada de extremamente complicado, toda a gente fica satisfeita e sobra-vos mais tempo e atenção para o cerne da questão: celebrar a vossa felicidade!

 

As imagens bonitas deste artigo são trabalhos recentes d’ A Pajarita.
Sobram dúvidas? Falem connosco, têm a caixa dos comentários inteiramente à vossa disposição. E não deixem de acompanhar todos os artigos de wise words que vamos publicando, sempre à segunda-feira.

Marta Ramos

Boas-vindas ao Outono, por A Pajarita

A Cláudia e o Miguel sonharam com um casamento descontraído e intimista e escolheram A Pajarita para cuidar dos detalhes gráficos e florais. Uma das primeiras informações que a Cláudia deu à Alexandra Barbosa foi que não queria um ramo de noiva tradicional: «Em conversa surgiu a possibilidade de levar um aro em vime com flores desidratadas e, no seguimento dessa escolha, o Miguel e todos os cavalheiros convidados levaram uma flor de lapela com flores igualmente desidratadas. O porta-alianças seguiu a mesma forma e materiais do ramo da noiva e o topo de bolo foi feito igualmente em flores desidratadas.»

Este casamento, para mim, representa como que as boas-vindas ao Outono. – Alexandra Barbosa

Para o convite, o casal optou por um papel bege 100% de algodão, com um desenho orgânico que depois se funde com manchas de aguarela que variam em o lilás e o roxo. A Pajarita concebeu também, nos mesmos moldes, o documento que foi assinado por noivos e padrinhos, oficializando a união civil, para que pudessem guardá-lo como uma recordação desse momento tão bonito e tão emotivo.

Vamos ver as fotos, assinadas por Node Studio – Wedding Photography.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Falem com a Alexandra Barbosa sobre o tipo de casamento que imaginam: a equipa d’ A Pajarita terá muito gosto em tornar os vossos sonhos realidade. E não deixem de ler todos os artigos que já publicámos sobre o trabalho d’A Pajarita.

Marta Ramos

Gold and blue – estacionário de casamento por A Pajarita

Faltava menos de uma semana para o casamento, quando a Alexandra Barbosa, d’A Pajarita, foi contactada por uma empresa de organização de eventos com um problema: a sua fornecedora habitual de estacionário não conseguiria entregar a encomenda a tempo, por motivos pessoais.

«Aquilo que me foi pedido: duas cartas com os votos de casamento, 78 menus individuais, 78 marcadores de lugar, 78 cartões individuais + 8 números para o seating plan e os 8 marcadores de mesa», conta-nos a Alexandra.
«Segundo me informaram, os noivos gostavam de manchas de pintura, papéis diferentes e caligrafia, e as cores-base deveria ser o azul noite e o dourado. A partir dai, estive à vontade para fazer a minha interpretação – faltavam uns dias para o evento e não havia tempo para fazer provas.
Usei dois papéis com algodão e caligrafia manipulada digitalmente com manchas de aguarela de três azuis para o azul ter mais expressão, com sobreposição de tinta de cor ouro. Só os números dos marcadores de mesa é que foram pintados à mão.

Foi-me dito que a minha proposta superou as expectativas e que os noivos adoraram, simplesmente, que estavam muito felizes. Não foi um processo normal, faltou a habitual cumplicidade, mas gostei muito do resultado e de ter contribuído de forma anónima para o dia de Tonia & Mario.»

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Falem com a Alexandra Barbosa sobre o tipo de estacionário que imaginam para o vosso casamento: a equipa d’ A Pajarita terá muito gosto em torná-lo realidade. Como vêem, os milagres acontecem – mas será sempre muito melhor tratar de todo o processo com a devida antecedência.

Não deixem de ler todos os artigos que já publicámos sobre o trabalho d’A Pajarita – um sonho.

Susana Pinto

Casamento na Quinta d’Arrochada: Joana + Diogo

Hoje temos para vos mostrar o dia bonito da Joana + Diogo, na Quinta d’Arrochada, e que bonito que é.

Há um sorriso doce na cara da Joana e uma cumplicidade táctil no olhar dos dois que nos deixa de coração quentinho – não é preciso uma festa épica para que o dia do vosso casamento seja memorável.

O que faz isso, verdadeiramente, são todas as emoções partilhadas, o amor nos olhos e junto à boca, a cada palavra, a cada abraço, a cada olhar.

Os convites, detalhes bonitos e decoração floral ficaram a cargo de A Pajarita, fornecedora seleccionada do Simplesmente Branco, sempre com um olhar muito feminino e delicado sobre todos os detalhes.

Ora espreitem (e tenham um óptimo fim-de-semana!):

 

 

 

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Quando a resposta foi sim, só conseguimos imaginar que nos aguarda uma vida repleta de momentos mágicos e inesquecíveis. O nosso dia foi apenas um deles. Cheio de amor, felicidade, família e amigos e a chuva do São Pedro para abençoar!

 

 

 

 

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Não podíamos estar mais calmos. Fizemos tudo com tempo e pensámos bem naquilo que queríamos. Organizámos tudo e vivemos a nossa contagem decrescente sem grandes preocupações, ansiosos por vivermos o nosso dia.

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Quando escolhemos o vestido e o fato foi quando tivemos mesmo aquele clique do “isto vai mesmo acontecer!”.

 

 

 

 

 

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

Acho que teria sido impossível termos vivido e aproveitado tão em pleno o nosso dia sem ajuda. As nossas famílias e amigos ajudaram-nos e apoiaram-nos muito. Mas, a Alexandra Barbosa, d’A Pajarita foi a ajuda principal! Toda a decoração e estacionário foram feitos por ela e não podia ter sido mais perfeito. Ela conseguiu transpor no seu trabalho, os nossos gostos e a nossa forma de estar na vida. Por outro lado, a Goreti e o Júlio, donos da Quinta d’Arrochada, foram incivelmente prestáveis e impecáveis do início ao fim, fazendo de tudo para realizar todos os nossos desejos.

 

 

 

 

 

 

 

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

O fundamental era aproveitarmos o dia e vivê-lo da melhor forma possível. Claro que também era fundamental que os nossos convidados também o fizessem. A ideia, dado que estariam lá reunidas todas as pessoas de quem mais gostamos, era que todos nos sentíssemos em casa, num grande encontro familiar.

 

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O mais fácil foi a escolha d’A Pajarita e do fotógrafo André Tavares. Tivemos a certeza assim que falámos com eles! O difícil foi aguentar a ansiedade pelo dia!

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

Sem dúvida que o discurso feito pelo Diogo. Não é todos os dias que podemos reconhecer a todas as pessoas que nos são mais especiais tudo aquilo que fizeram por nós… Foi o pico sentimental tanto para nós, como para os convidados.

 

 

 

 

 

 

E o pico de diversão?

Quando os convidados dançaram e rodaram com o vestido da Joana.

 

Um pormenor especial…

As montagens que fizemos em paletes de madeira com fotografias nossas. O objetivo era contar uma história, a nossa história. E a nossa história começou não apenas quando nos conhecemos, mas desde que nascemos e crescemos, ao lado das pessoas de quem mais gostamos e que não só fazem parte da nossa felicidade, como também contribuíram para que ela acontecesse. Por isso, montámos fotos que ilustram os nossos caminhos, primeiro até nos conhecermos, desde bebés, ao lado da família e amigos que fizeram de nós quem somos hoje, e, depois, a partir do momento em que nos encontrámos e começámos a caminhar juntos.

 

 

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Não alterávamos nada no nosso dia. O dia foi perfeito do jeito que foi! Mesmo com toda a chuva…!

 

 

 

 

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Aproveitem todos os bocadinhos do dia ao máximo e sem nervosismos. Vão ficar com a sensação de que não o podiam ter vivido de melhor forma! Ah, e confiem na escolha do fato por parte do noivo e deixem que ele vos surpreenda…!!

 

 

 

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites, materiais gráficos, bouquet de noiva e decoração: A Pajarita;

espaço e catering: Quinta d’Arrochada;

bolo dos noivos: Alpha 5, decorado por A Pajarita;

fato do noivo e acessórios: Prassa;

vestido de noiva e sapatos: Pronovias e Sopel

maquilhagem: Delminda Silva

fotografia e vídeo: André Tavares Wedding Photographer;

luzes, som e Dj: Rui Melo.

 

Marta Ramos

O meu quadro preferido de Monet, por A Pajarita

O Passeio, Mulher com Sombrinha (1875), também conhecido como Madame Monet e o Filho, ou ainda como Camille e Jean na Colina, está entre os quadros mais famosos do pintor impressionista Claude Monet. A obra inclui-se nos trabalhos pintados por Monet durante os verões 1875 e 1876, que retratam o jardim da sua casa em Argenteuil e campos cobertos de papoilas perto de Colombes e Gennevilliers. A luz e a brisa parecem sair da tela e contagiar-nos com frescura.

Doze anos após este quadro, e já viúvo, Monet regressa ao tema, criando duas composições que também são muito famosas: Ensaio de Figura ao Ar Livre, Voltada à Direita e Ensaio de Figura ao Ar Livre, Voltada à Esquerda. Esta última encontra-se exposta no Museu d’Orsay, em Paris, e serviu de inspiração para a sessão fotográfica que Alexandra Barbosa e a A Pajarita arquitectaram com o fotógrafo Bruno Ribeiro, combinando estacionário e flores com muita classe.

Este projecto, (para mim) tão sensorial, concilia a textura do papel com uma pincelada expressiva em tinta acrílica, com a subtileza da aguarela e impressão. – Alexandra Barbosa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não deixem de falar com a Alexandra Barbosa sobre o tipo de cenário que imaginam para o vosso casamento: a equipa d’ A Pajarita terá muito gosto em torná-lo realidade. Pode mesmo partir do vosso quadro preferido, já tinham pensado nisso?

 

Créditos:

estacionário e styling floral: A Pajarita
fotografia: Bruno Ribeiro

Susana Pinto

Like in a dream: inspiração para um casamento de Inverno

Na semana passada recebi um email simpático da Liliana de Sousa, organizadora de casamentos e dias bonitos, que vive em França.
A Liliana apresentou-se e enviou-nos uma bonita sessão fotográfica feita no Inverno. Por cá estamos doidos por sol e calor, mas estas imagens transpiram uma intimidade e conforto tão românticos, que nos põem a suspirar pelo lusco-fusco, vinhos doces e encorpados, e mantinhas de caxemira

Conta-nos a Liliana, sobre o seu trabalho:

“Hoje sou wedding planner em França e acompanho os noivos durante a fase de preparativos e faço o meu melhor para ver os olhos dos casais a brilhar de amor e felicidade, neste dia que é o deles. Sou uma apaixonada por histórias de amor e uma eterna romântica. Adoro entrar na cabeça dos noivos e perceber aquilo que desejam para o seu casamento e, sobretudo, adoro a relação que construo e vivo com eles neste processo.”

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Inspiração para casamento de Inverno.

 

Sobre este editorial, que inclui estacionário delicado de A Pajarita:
“Queria mostrar que podemos casar no Inverno, mesmo em França! Escolhi noivos com uma identidade forte para mostrar que não é forçoso seguir estereótipos para casar, podemos e devemos assumir quem somos realmente.
Imaginei este editorial como sendo um sonho, porque gosto que os meus editoriais contem uma história, daí o título “Like In A Dream”.
A noiva chama-se Julia. Uma manhã, cruza-se com um desconhecido no Jardin des Tuileries, em Paris, a caminho do seu emprego. Nessa noite, quando adormece, sonha que se casa com ele. Até que um barulho a acorda, esse mesmo desconhecido entra no quarto dela. Foi tudo um sonho ou é realidade?”

 

Planeamento, produção e coordenação:  Analil Ma Wedding Planner;

fotografia: guillauem Blanchon;

vídeo: Julien Zolli Filmaker;

estacionário: A Pajarita;

espaço: Les Bonnes Joies;

florista: Girls & Roses;

alianças e joalharia: Alice magnin;

makeup e hairstyle: Amarylis Green Beauty;

fato: L’Apieceur;

acessórios noivo: The French Game;

laço: Jicqy;

lanterna e grinaldas luminosas: Skylantern;

sinal luminoso “bar”: Just a Spark;

Bolos: Studio 53

vestido: L’Amoureuse by Ingrid Fey;

modelos: Manon & Kevin.

 

Susana Pinto

À conversa com: A Pajarita, convites de casamento

 

Hoje sentamo-nos a conversar com a Alexandra Barbosa, que assina como A Pajarita, convites de casamento.

E que bonito e incrivelmente delicado é o trabalho da Alexandra! Tive oportunidade de o ver ao vivo no evento de Fevereiro, no Porto, e de conversar um pouco sobre as técnicas, processo e acabamento destas peças tão singulares e femininas, de uma beleza discreta e intrigante.

Acredito que cada casal é uma fórmula. Se pensarmos nas pessoas, não há duas iguais. Quando conheço um casal, conheço duas pessoas diferentes e é a soma deles que eu tenho de calcular para lhes puder apresentar uma fórmula que respeite quem são juntos. É nessa comunhão que nasce a fórmula que retrata o casal. Se não há duas pessoas iguais, não há duas somas iguais, logo não há duas fórmulas iguais.

Conte-nos um pouco da sua viagem profissional, das artes plásticas para o universo dos casamentos. Foi um caminho natural ou uma situação específica que o apontou?

Sou artista plástica e fiz especialização (mestrado) em obra gráfica (gravura) e produção artística.

Terminada a licenciatura, parti para Espanha onde estudei e trabalhei, e acabei por ficar por lá cinco anos. A minha vida profissional era partilhada pela docência e pelo desenvolvimento da minha investigação e trabalho artístico (e por consequência concursos, bienais e exposições).

Regresso a Portugal e começo a dar aulas e a criar peças personalizados num atelier: foi aí que conheci uma noiva, que acabei por ajudar, ao criar detalhes que ela idealizava e não tinha conseguido encontrar.

Esta experiência despertou algo em mim. A alegria dela foi contagiante, e desafio tinha sido estimulante. Como gosto de desafios e de fazer coisas sempre diferentes (a monotonia desconcerta-me!), a ideia foi amadurecendo e ganhando forma e, assim, “nasceu” A PAJARITA.

 

Há quanto tempo trabalha nesta área? E porquê este universo dos casamentos?

Desde Dezembro de 2014.

O universo dos casamentos, tal como eu o encaro, é estimulante, cheio de desafio e aventuras. Não é estático nem monótono. É algo contagiante e que me faz levantar de manhã cheia de energia e de vontade de trabalhar.

 

Como define o seu trabalho e como construiu essa assinatura?

É um trabalho feito de raiz, a medida de cada casal e tem como base a partilha. Tudo é pensado e desenhado com base no que os noivos partilham comigo: os seus gostos, expectativas, histórias, interesses, viagens…

 

Esse estilo faz parte do ADN da marca ou é um conceito que escolheu para explorar e trabalhar este ano? Porquê?

É, sem dúvida, o ADN. O fascinante é começar do zero. O caminho estimulante do processo ao produto final. Se deixar de existir, A PAJARITA não tem fundamento, não tem razão para existir.

 

A Pajarita - convites de casamento

 

A Pajarita - convites de casamento

 

A Pajarita - convites de casamento

 

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait divers?

É sempre importante conhecer e debater as tendências, mas não serão um caminho a seguir se não se enquadram com a personalidade dos noivos dessa estação.

 

Ter o controle das decisões é importante? Tem uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como quer que o seu trabalho seja consumido ou é o prazer de discutir ideias, de criar, que lhe interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

Tenho de controlar a qualidade da execução, sou perfecionista, cada detalhe conta. Os materias são fundamentais e gosto de ter o controlo dos materiais usados e a sua qualidade. O processo criativo em si é muito orgânico, e parte sempre das conversas que tenho com cada casal. É delas que vou extrair os pormenores, as subtilezas em que me vou basear para criar os protótipos que lhes irei apresentar posteriormente.

 

Existem fórmulas vencedoras que aplica, ou cada convite, produto ou serviço é pensado totalmente de raiz?

Fórmulas vencedoras? Eu acredito que cada casal é uma fórmula. Se pensarmos nas pessoas, não há duas iguais. Quando conheço um casal, conheço duas pessoas diferentes e é a soma deles que eu tenho de calcular para lhes puder apresentar uma fórmula que respeite quem são juntos. É nessa comunhão que nasce a fórmula que retrata o casal. Se não há duas pessoas iguais, não há duas somas iguais, logo não há duas fórmulas iguais.

 

Onde busca inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Para além de me inspirar na singularidade e personalidade de cada casal, busco-a nas exposições, nos filmes, na moda…

 

A Pajarita - convites de casamento

 

A Pajarita - convites de casamento

 

A Pajarita - convites de casamento

 

Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?

Faço coisas simples, mergulhos nos livros, foco-me na minha família, perco-me nas risadas do Vasquinho e na tranquilidade do bebé Gustavo (os meus sobrinhos e afilhados), vou ouvir o mar, desenho casas (uma forma simplista de descrever o meu trabalho artístico).

 

Qual é a importância do convite de casamento (e respectivo conjunto de estacionário), na grande lista de itens e tarefas?

Normalmente é encarada como uma tarefa secundária, a meu ver, erradamente. É a primeira impressão do dia que estamos a preparar. O convite é a imagem do nosso dia, logo, a nossa. Daí trabalhamos para que o feedback do convidado seja sempre: “o convite é mesmo a tua/vossa cara”.

 

Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação ao cliente?

Primeiro é necessário perceber se sou o fornecedor ideal. Se for, preciso de conversar com eles, perceber quem são, o que perspetivam. Seja pessoalmente, por videoconferência ou por email, quanto mais informações me derem, mais matéria prima tenho. Mostro exemplos, acabamentos, papéis para ir percebendo as preferências. As conversas costumam ser amenas e muito interessantes. Posteriormente, apresento-lhes um protótipo. Ele sofre o processo necessário de forma a responder às expectativas, e só depois passa para a produção.

 

Qual é a melhor parte de criar convites de casamento, ser o primeiro capítulo visível da história que leva ao grande dia? E o mais desafiante e difícil?

O melhor é não termos limites nem condicionantes estabelecidos pelo trabalho já desenvolvido e conhecermos pessoas novas. O que se torna desafiante, é o facto de se começar do zero, encontrar a imagem do casal sem usar recursos evidentes. O difícil, que é diferente de desafiante, a meu ver, é não ficar empolgado com os projetos e dizer aos noivos que a A PAJARITA não é o seu fornecedor ideal (acontece quando procuram convites padronizados).

 

A Pajarita - convites de casamento A Pajarita - convites de casamento

 

A Pajarita - convites de casamento

 

Escolha o convite de que mais gosta no vosso portefólio, e conte-nos porquê:

É difícil escolher, mas os que mais me empolgam são os convites com intervenção manual, sem dúvida! O facto de cada um ser inevitavelmente diferente do outro, esse cunho pessoal e irrepetível desperta aquele brilhinho no meu olhar.

 

Os contactos detalhados de A Pajarita, estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de imagens bonitas, e contactem a Alexandra directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!